Capela de Santa Rita de Cássia - centro de Timbiras |
Os paroquianos Timbirenses, participaram no fim da tarde desta quinta-feira 22/05, do encerramento dos festejos em comemoração ao dia da santa milagrosa "Santa Rita de Cássia".
Momento da Procissão |
O festejo que teve inicio dia 13/05 e foi até 22/05, dia em que se comemora feriado municipal em honra a Santa Rita de Cássia, que teve como Tema: "COM SANTA RITA, LUTAREMOS PELA LIBERDADE".
Momento do Jantar |
Durante todos esses dias, foram apresentados vários temas e com varias comunidades participantes, pois chegando até aqui, dia 22 de maio o dia em que se comemora esta grande data importante no calendário municipal. Centenas de fiéis se despediram hoje do festejo acompanhando a procissão, aonde percorreram algumas ruas do centro da cidade, em seguida todos se deslocaram para a capela de Santa Rita, localizada em frente a praça Benedito Alvim, onde teve a Santa Missa, após todos participaram de um delicioso jantar servido a preço simbólico, e com um cardápio de da agua na boca.
UM POUCO DA HISTÓRIA LOCAL
Dona Áurea e dona Mundica |
Dona Mundica, esposa do saudoso senhor "Domingos Luis Nascimento", carinhosamente como é conhecida, nos contou também de sua jornada, " Já participo do festejo a mais de 50 anos, antigamente aqui em frente essa praça, tinha um uma casinha de barro aonde nós fazíamos as nossas preces, e se comemorava os festejos da Santa Rita de Cássia, até que por volta de 1972, o senhor Robson de França Prefeito na época, construiu a capela que até hoje vocês podem ver aqui no mesmo lugarzinho,
A HISTÓRIA MUNDIAL
Imagem de Santa Rita de Cássia |
Educada, com muito esmêro cristão, Rita passou
sua infância e sua juventude, auxiliando seus pais na lavoura.
Recém-nascida e sempre colocada num cesto, que fazia às vezes de berço,
no próprio campo, certa vez foi encontrada envolta de abelhas brancas
que lhe pousavam na face, sem ferí-la. Quando jovem casou-se com Paulo
Fernando. Tiveram dois filhos: João Tiago e Paulo Maria. O marido, de
gênio forte e colérico, maltratou-a muitas vezes. Rita, graças à bondade
de coração e às suas preces, conseguiu convertê-lo para Deus.
Ele
morreu assassinado, vítima de lutas políticas de época. Os filhos,
jovens, quiseram vingar a morte do pai. Rita, preferindo vê-los mortos
que transgredindo a lei divina, pediu a Deus que os levasse para o céu
antes de se mancharem com aquele crime. Morreram ambos, dizimados por
uma peste que arrasou a Europa naquela época.
Viúva e sem filhos, Rita dedicou-se ao socorro
dos pobres e enfermos, ajudando a uns e outros, com alimento, visita,
conforto e trabalho. Sentindo o chamado de Deus, procurou o Convento das
Irmãs Agostinianas de Santa Maria Madalena, em Cássia, para tornar-se
religiosa. As regras daquele tempo impediam o ingresso de viúvas. Certa
vez, madrugada ainda, Rita foi encontrada pelas freiras, rezando na
capela do Mosteiro, com portas e janelas fechadas. A Madre Superiora viu
naquele fato um desígnio do céu e admitiu-a como Irmã. Para provar sua
vontade, mandou que regasse diariamente, um ramo seco de videira. Com o
tempo, o ramo verdejou e floresceu numa viçosa videira.
Um dia, rezando perante o crucifixo, pediu a Cristo a
graça de sofrer com Ele. Um espinho desprendeu-se da imagem e
fincou-se-lhe na fronte, abrindo uma chaga dolorosa e purulenta, que
durante mais de quinze anos a fez sofrer muito. Em 1450 ano santo,
desejando ir a Roma, com suas companheiras de hábito e não o podendo por
causa da chaga na fronte, Rita a Deus pediu esta graça e a chaga
fechou-se, tornando-se a abrir quando de volta ao Convento. Muito jejum,
muita penitência, muita oração eram sua maneira de viver.
Gravemente
enferma, vivendo num pobre catre, no fundo de uma humilde cela, Rita
recebeu a visita de sua prima. Pediu a esta que fosse até Roca Porena e
lá em sua antiga casa, colhesse para ela um figo e um botão de rosa.
Era pleno inverno, tudo sepultado sobre a mais densa neve, e no entanto a
prima encontrou o figo e rosa no jardim de Rita.
No dia 22 de maio de 1457, Rita entregou sua bela alma a Deus. No
campanário do Convento, os sinos começaram a repicar festivamente,
tangidos por mãos misteriosas. A chaga da fronte fechou-se na mesma
hora e no lugar do habitual mal cheiro que dela se exalava, passou a
exalar um discreto perfume. Tantos foram os milagres e as graças que
milhares de devotos seus receberam de Deus, por intercessão sua, que
ficou conhecida como a “Santa dos Impossíveis”. O Papa Leão XIII,
canonizou-a no dia de Pentecostes, 24 de maio de 1900, Ano Santo.
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